quarta-feira, 13 de junho de 2007

YOGA Parte 3 – Outros Caminhos para a Bem-Aventurança


Na meditação deixamos
os fogos da mácula
pelo frescor do samadhi claro.
E isto é como a alegria
de cair na água fresca e clara
depois de se queimar no calor do sol.
— do Grande Tratado sobre a Perfeição da Sabedoria

Controlar a mente consciente é difícil, e vários métodos têm sido experimentados. Há quem defenda sobrecarregar os 5 sentidos e os órgãos motores, para que os estímulos nervosos se tornem tão intensos que qualquer percepção subsequente seja impossível. É o exemplo de tribos africanas que dançam freneticamente, ao som de cânticose tambores, até cairem no chão pela exaustão dos sentidos, experimentando uma rápida visão do “outro lado”. Como outros exemplos temos os os monges japoneses zen que meditam sob cascatas geladasa, ou a auto-flagelação de fanáticos religiosos. Todos mortificam a carne para dominar os prazeres transitórios dos sentidos e atingir a Realidade Única Imperecível. E muitas vezes conseguem-no! Mas existem métodos bem mais viáveis para a maioria da população.

Um modo prático e indolor de realizar o próprio Eu é a prática da Meditação, que se inicia com a desactivação dos sentidos, para a eliminação dos estímulos externos. O que se pretende é sempre acalmar os devaneios do Subconsciente, e assim conseguir atingir camadas mais subtis da Mente.

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