"Aquele que olha para fora, sonha
Aquele que olha para dentro, acorda."
Carl Gustav Jung
Na Natureza, dois sons com frequências ligeiramente diferentes produzirão duas novas frequências, que resultam da soma e da diferença entre as duas frequências originais. Por exemplo, um som de 400 Hz e um de 410 Hz formarão um novo som de cerca de 405 Hz, que pulsa 10 vezes por segundo.
No cérebro humano ocorre um fenómeno semelhante quando dois sons com frequências semelhantes lhe são apresentados um em cada ouvido. Em resposta, o núcleo olivar inferior (localizado na parte inferior do tronco cerebral) produz impulsos eléctrico correspondentes a sons de baixa frequência que são percebidas pelo cérebro como se de um som externo se tratasse. A isto se chama percepção binaural. As pulsações produzidas pelo cérebro como resultado da percepção binaural são vulgarmente designadas de sons ou batidas binaurais.
1. Audição de sons com uma frequência
diferente em cada ouvido
2. Produção de um novo impulso eléctrico
no interior do cérebro
A percepção binaural foi descrita pela primeira vez em 1839, por Heinrich Wilhelm Dove. Sabe-se hoje que, para que no cérebro surjam sons binaurais, é necessário que os sons exteriores tenham frequências inferiores a 1000-1500 Hz, e que a sua diferença seja inferior a cerca de 30 Hz. Caso contrário, os sons percebidos por cada ouvido serão processados como sons independentes, e nenhum som binaural será gerado.
Nos últimos anos a percepção binaural tem vindo a ser alvo de um interesse crescente. Por um lado, pelos neurologistas e fisiologistas que investigam a audição e tudo o que a ela diz respeito. Por outro lado, por estudiosos e especialistas das áreas da meditação e do relaxamento, que defendem que os sons binaurais podem influenciar o cérebro de uma forma subtil, produzindo estados que podem ir do mais profundo relaxamento até elevados níveis de concentração.
A hipótese de que os sons binaurais possam influenciar outras funções cerebrais além da audição tem vindo a ser questionada e investigada à medida que aumenta o mercado de produtos que utilizam este fenómeno para promover o bem-estar. O conceito básico é o de que o som binaural, produzido no cérebro como resposta aos sons exteriores com frequências próximas, irá influenciar as ondas cerebrais, que tenderão a “sintonizar-se” com a frequência do som binaural. Quando a frequência do som binaural percebido está na gama de frequências das ondas cerebrais alfa, beta, delta ou teta, as ondas cerebrais adoptam a mesma frequência desse som binaural. Por examplo, se um som de 315 Hz é produzido no ouvido direito, e outro de 325 Hz no ouvido esquerdo, o cérebro sintoniza-se com o som binaural resultante, de 10 Hz, frequência que se encontra na gama das ondas alfa. Ora as ondas alfa são produzidas pelo cérebro quando em estado de relaxamento, por isso a audição destes sons irá induzir o cérebro a relaxar.
Nos últimos anos a percepção binaural tem vindo a ser alvo de um interesse crescente. Por um lado, pelos neurologistas e fisiologistas que investigam a audição e tudo o que a ela diz respeito. Por outro lado, por estudiosos e especialistas das áreas da meditação e do relaxamento, que defendem que os sons binaurais podem influenciar o cérebro de uma forma subtil, produzindo estados que podem ir do mais profundo relaxamento até elevados níveis de concentração.
A hipótese de que os sons binaurais possam influenciar outras funções cerebrais além da audição tem vindo a ser questionada e investigada à medida que aumenta o mercado de produtos que utilizam este fenómeno para promover o bem-estar. O conceito básico é o de que o som binaural, produzido no cérebro como resposta aos sons exteriores com frequências próximas, irá influenciar as ondas cerebrais, que tenderão a “sintonizar-se” com a frequência do som binaural. Quando a frequência do som binaural percebido está na gama de frequências das ondas cerebrais alfa, beta, delta ou teta, as ondas cerebrais adoptam a mesma frequência desse som binaural. Por examplo, se um som de 315 Hz é produzido no ouvido direito, e outro de 325 Hz no ouvido esquerdo, o cérebro sintoniza-se com o som binaural resultante, de 10 Hz, frequência que se encontra na gama das ondas alfa. Ora as ondas alfa são produzidas pelo cérebro quando em estado de relaxamento, por isso a audição destes sons irá induzir o cérebro a relaxar.
Tipo de ondas cerebrais, frequências aproximadas e actividades às quais estão associadas
A curto prazo, a exposição a sons binaurais parece ter efeitos quase instantâneos no estado mental do ouvinte. Mas quais os seus efeitos a longo prazo?
Segundo Bill Harris, Director do Centerpointe Research Institute – uma das empresas líderes do mercado de produtos baseados na percepção binaural -, os sons binaurais obrigam a enormes flutuações nas frequências das ondas cerebrais, flutuações essas que o sistema nervoso está preparado para receber. Para lidar com isso, vê-se forçado a reorganizar-se a um nível superior, um modelo de mudança baseado no trabalho sobre sistemas abertos não lineares que valeu o prémio Nobel da Física a Ilya Progogine em 1977. Esta reorganização do modo de funcionamento do cérebro leva à criação de novas redes neuronais, melhorando a comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito. Assim, com audições binaurais regulares, aumentam as capacidades de aprendizagem, a criatividade, a intuição, a clareza mental e a inteligência, além das capacidades “místicas” ou “metafísicas” como experiências fora-do-corpo e percepção extra-sensorial.
A tecnologia da percepção binaural está hoje ao alcance de qualquer pessoa. Os CDs Holosync® (Centerpointe Research Institute) e Hemi-Sync® (The Monroe Instutute) são comercializados em vários níveis, que devem ser utilizados progressivamente à medida que o cérebro se vai habituando e evoluindo. A sua utilização deve ser de 1 hora diária, numa posição confortável (de preferência sentado). Não há necessidade de utilizar nenhum mantra ou qualquer outra técnica da meditação tradicional: segundo os seus defensores, os sons binaurais promovem um estado de espírito meditativo sem qualquer esforço de concentração.
E será que funciona?
Experimente e logo saberá! ;-)
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Testemunhos de quem já experimentou:
Holosync Meditation: Does it Really Work?
Holosync Meditation: Does it Really Work?