"A força selvagem do génio é muitas vezes predestinada pela Natureza, para ser finalmente vencida por uma força silenciosa. O vulcão expele os seus jactos vermelhos com terrível força, como se fosse atingir as estrelas. Mas a calma e irresistível mão da gravidade apanha-os, e devolve-os à Terra."
Peter Bayne (escritor escocês, 1830-1896)
Simbologia e Arquétipo
Uma mulher, com um lemniscato sobre a cabeça, segura a cabeça de um leão de modo firme porém delicado. Em alguns baralhos a jovem surge abrindo a boca do leão, noutros fechando-a.
A Viagem do Louco
Seguindo os conselhos do guerreiro d’O Carro, o Louco triunfou sobre os seus inimigos e sente-se vitorioso, poderoso, arrogante, e até um pouco vingativo. Há dentro dele uma paixão que fervilha, e que ele mal consegue controlar. É neste estado que o Louco encontra uma jovem mulher que luta com um leão. Acorrendo em seu auxílio, o Louco chega a tempo de a ver fechar a boca do leão, delicadamente mas com firmeza. Aliás, o animal que parecia tão selvagem e feroz há poucos instantes, está agora sob o total domínio da jovem. Impressionado, o Louco pergunta-lhe como conseguiu tal proeza, ao que ela responda: “Força de vontade. Qualquer besta, não importa o quão selvagem, acaba por se vergar perante uma vontade superior”. Por momentos os olhos do Louco cruzam-se com os da sua interlocutora, e ele apercebe-se que ela, apesar da sua juventude e docilidade, possui grande poder e sabedoria. “Da mesma forma”, continua ela, “existem muitos impulsos indesejados dentro de nós. Não é errado senti-los, mas é errado deixar que nos controlem. Somos seres humanos, não bestas irracionais: podemos comandar essa energia, dirigi-la a objectivos mais elevados”. O Louco sentiu que a sua raiva se acalmava e, sentindo-se mais esclarecido, afastou-se com a certeza de que não fora apenas o leão a ser domado naquele dia pela força pura e inocente de uma jovem mulher.
A Viagem do Louco
Seguindo os conselhos do guerreiro d’O Carro, o Louco triunfou sobre os seus inimigos e sente-se vitorioso, poderoso, arrogante, e até um pouco vingativo. Há dentro dele uma paixão que fervilha, e que ele mal consegue controlar. É neste estado que o Louco encontra uma jovem mulher que luta com um leão. Acorrendo em seu auxílio, o Louco chega a tempo de a ver fechar a boca do leão, delicadamente mas com firmeza. Aliás, o animal que parecia tão selvagem e feroz há poucos instantes, está agora sob o total domínio da jovem. Impressionado, o Louco pergunta-lhe como conseguiu tal proeza, ao que ela responda: “Força de vontade. Qualquer besta, não importa o quão selvagem, acaba por se vergar perante uma vontade superior”. Por momentos os olhos do Louco cruzam-se com os da sua interlocutora, e ele apercebe-se que ela, apesar da sua juventude e docilidade, possui grande poder e sabedoria. “Da mesma forma”, continua ela, “existem muitos impulsos indesejados dentro de nós. Não é errado senti-los, mas é errado deixar que nos controlem. Somos seres humanos, não bestas irracionais: podemos comandar essa energia, dirigi-la a objectivos mais elevados”. O Louco sentiu que a sua raiva se acalmava e, sentindo-se mais esclarecido, afastou-se com a certeza de que não fora apenas o leão a ser domado naquele dia pela força pura e inocente de uma jovem mulher.
A Força no baralho Quest (Llewellyn)
Notas Interpretativas
Tal como o signo que a rege, Leão, a carta d’A Força representa coragem e energia: a força selvagem do leão, e a vontade inabalável da jovem. Ela não tem medo, é absolutamente perseverante e indomável. Ela é a prova de que a força interior é muito mais poderosa do que a força física bruta. Na obra “Qabbalistic Tarot”, Wang compara esta carta com uma das virgens de Vesta, que cuidavam do fogo sagrado da Deusa do Coração. O fogo é algo que inspira medo, queima e pode facilmente fugir do controlo. Mas algures no tempo perdemos o medo dele – mas não o respeito. E com vontade e inteligência, soubemos transformá-lo numa ferramenta preciosa.
Tal como o signo que a rege, Leão, a carta d’A Força representa coragem e energia: a força selvagem do leão, e a vontade inabalável da jovem. Ela não tem medo, é absolutamente perseverante e indomável. Ela é a prova de que a força interior é muito mais poderosa do que a força física bruta. Na obra “Qabbalistic Tarot”, Wang compara esta carta com uma das virgens de Vesta, que cuidavam do fogo sagrado da Deusa do Coração. O fogo é algo que inspira medo, queima e pode facilmente fugir do controlo. Mas algures no tempo perdemos o medo dele – mas não o respeito. E com vontade e inteligência, soubemos transformá-lo numa ferramenta preciosa.
A Força no baralho Crystal (Lo Scarabeo)
Esta é uma mensagem muito próxima da d’O Carro, a de que é possível vencer controlando os instintos. A diferença é que a carta d’A Força garante que o Querente pode controlar não só a situação, mas também ele próprio. É uma carta que fala de dominar a raiva e os impulsos, de encontrar respostas criativas, de liderança, de manter a própria honra. O fogo, como o leão ou qualquer outra coisa que se queira controlar – uma situação, uma pessoa ou os próprios impulsos –, podem causar danos. A carta d’A Força traz a mensagem de que não se deve desistir nunca, mas ter a coragem de continuar a tentar e a certeza de que é possível vencer.
Fontes: Aeclectic Tarot, Learning the Tarot
Sem comentários:
Enviar um comentário